Uma concepção comum é que os peritos sabem mais e têm melhor desempenho do que aqueles que os rodeiam.
Deste ponto de vista, a perícia refere-se ao conhecimento e às competências que distinguem os profissionais de melhor desempenho dos novatos e das pessoas menos proficientes.
Há um sentido em que a perícia é relativa. Essa é a ideia chave que torna o filme Idiocracia tão divertido. Nele, um Joe comum que é completamente mediano em todas as dimensões mensuráveis é transportado para um futuro onde a humanidade evoluiu para o menor denominador comum. De repente, Joe é o perito residente em tudo.
Um indicador conveniente frequentemente utilizado na investigação de campo cognitivo para decidir se alguém é um perito é se outras pessoas na sua área dizem que o são ou não.
Outros sinais rápidos e fáceis são: “tem muito conhecimento e experiência”, “tem um diploma ou certificação avançada”, “está sempre (ou quase sempre) certo” e “pode resolver problemas muito difíceis”.
Estes indicadores mantêm-se razoavelmente bem em estudos aplicados. No entanto, os pesquisadores continuam explorando a natureza da perícia para desvendá-la ainda mais. Um resultado importante desses estudos é que existem diferentes tipos de perícia. E isso tem implicações sobre como construí-lo.